REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento da escola pode ser lido clicando no link abaixo.
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Boa leitura a todos e a todas!
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
1.1 Título: PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO
1.2 Estabelecimento: COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO
1.3 Diretora: SÍLVIA MARIA KUHN
1.4 Vice-Diretoras:
Manhã – LÍDIA ANGELINA ZEN SPELLMEIER
Tarde – EVENIZE DA COSTA PIRES
Noite – MARCOS ALBERTO DAL CIN
1.5 Assistente Administrativa Financeira: MARISA CECÍLIA WICKERT BASTOS
1.6 Endereço: RUA BENTO GONÇALVES, 291
1.7 Município: LAJEADO – RS
1.8 Modalidades de Ensino:
- ENSINO FUNDAMENTAL
- ENSINO MÉDIO
- CURSO NORMAL E CURSO NORMAL - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
1.9 Turnos de Funcionamento: MANHÃ - TARDE - NOITE
1.10 Total de Alunos: 2047
1.11 Total de Professores: 125
1.12 Total de Funcionários: 17
1.13.1 – Atos Legais:
1.13.2 – Decreto de criação do Colégio: Nº 17435/65
1.13.3 – Portaria de Autoria e Funcionamento Nº 28264/66
1.13.4 – Decreto de Reorganização Nº28949/79
1.13.5 – Portaria de Autorização e Instalação de novas séries: Nº 02596/78
1.13.6 – Parecer de Aprovação do Regimento e Autorização do CURSO DE
MAGISTÉRIO Nº 400/94
1.13.7 – Portaria de Alteração de Designação Nº 118/2000
1.13.8 – Apostila de Denominação Nº 187/2000
1.13.9 – 3ª Coordenadoria de Educação - Estrela
2. DADOS HISTÓRICOS SOBRE O COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO E O MUNICÍPIO DE LAJEADO.
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, marco da História da Educação do Vale do Taquari, há 35 anos continua forte como nasceu.
Em 1963, liderada pelo Dr. Ney Santos Arruda, foi formada uma Comissão para estudar a viabilidade de instalação, em Lajeado, de um estabelecimento de ensino público secundário. A idéia inicial era instalá-lo no Bairro São Cristóvão, cuja Comunidade, a maioria operária, seria a grande beneficiada.
A solicitação foi feita, por escrito, ao Senhor Governador Ildo Meneghetti, em data de 04 de fevereiro de 1964, cujo requerimento foi assinado pelo Deputado Antônio Fornari, Vereador Rubem Feldens e Ney Santos Arruda. O resultado deste pedido foi a autorização do início das atividades docentes do nosso ginásio estadual. A sua criação oficial se daria somente mais tarde em 11 de agosto de 1965, pelo Decreto Nº 17435 e parecer favorável 22/65 do Conselho Estadual de Educação.
As atividades de instalação do ginásio se deram durante o ano de 1964, pois naquela época iniciava-se antes de serem publicados os decretos. Seu primeiro diretor foi Dr.Ney Santos Arruda, que junto do professor Albano Wagner instalaram o então Castelinho no anexo do Grupo Escolar Fernandes Vieira. Quatro anos após, o Ginásio Estadual passou a funcionar no prédio do Colégio São José, onde se encontra até hoje.
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco é parte da história de Lajeado, assim como Lajeado é para o Castelo. Muitos moradores da Região do Vale do Taquari têm suas vidas ligadas afetivamente a este Educandário que trocou de nome, de mantenedora, de clientela, mas permanece fiel à imagem de tantos quantos o viram passar, marcadamente, em suas vidas. Está situado à Rua Bento Gonçalves, 291, bairro Centro da cidade de Lajeado, capital do Vale do Taquari.
A primeira denominação de Lajeado foi Fazenda dos Conventos. Em 1853, o agrimensor alemão Carl Ernst Mutzel, “BRUMMER”, mediu as terras de Conventos, comparadas pela Companhia Batista Fialho: dividiu a fazenda em lotes para serem vendidos aos colonos alemães e descendentes, sendo que os primeiros ali se estabeleceram a partir de 1854.
Por que a denominação de Lajeado?
A “Cachoeira do Lajeado” não permitia a passagem de barcos maiores para atracar no “porto” de Conventos Velho, a não ser em períodos de chuva. Obrigava a cachoeira o desembarque de passageiros e cargas em local mais abaixo, oferecendo mais segurança às embarcações, abrigo às cargas e comodidade aos passageiros. Surgiu assim o porto de Lajeado.
As águas do Rio Taquari deslizam sobre o leito em declive, sobre lajeados lisos e cascalhos roliços. Em época de estiagem era o tormento dos marinheiros. À margem direita do rio, rochas extensas e quase planas afloram exuberantes como um porto construído pela natureza. Desde os primórdios do povoamento das sesmarias, como ponto de referência na identificação de locais, estas lajes e cachoeiras, bem como o riacho (hoje Arroio do Engenho) a cascatear sobre lajeiros, originaram o nome de Lajeado.
Lajeado é originário do Município de Estrela, do qual era 2º distrito desde 1882, sendo desmembrado em 26 de janeiro de 1891 foi criado o município de Lajeado, tendo como sede a Vila do mesmo nome, situada à margem direita do Rio Taquari. A instalação oficial ocorreu no dia 25 de fevereiro do mesmo ano, com a posse do primeiro intendente Frederico Henrique Jaeger.
De Lajeado originaram-se os municípios de Guaporé, Encantado, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Boqueirão do Leão, Progresso, Santa Clara do Sul, Sério, Marques de Souza, Forquetinha e Canudos do Vale. Atualmente, segundo a estimativa do IBGE de 2006 a população do município é de 67.577 habitantes, sendo que a cidade é conhecida como a capital do VALE DO TAQUARI.
O município possui uma economia diversificada, onde se destacam a produção de bebidas, calçados, doces e balas, além de móveis e esquadrias. Além disso, possui uma forte tradição no setor de pedras semi-preciosas, tendo como suporte o Centro de Gemologia do SENAI. Em 1969 é criada a estrutura para ter ensino superior no município. Os primeiros cursos surgem como extensão da Universidade de Caxias do Sul, sob a denominação de Fundação Alto Taquari de Ensino Superior - FATES. Em 1972, a instituição se torna independente, com o desmembramento da UCS. Em 1997 surge a Unidade Integrada Vale do Taquari de Ensino Superior - UNIVATES, com a fusão das duas faculdades então existentes.
A UNIVATES, como Centro Universitário nasce em 1999, mantida pela Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento – FUVATES. A instituição oferece cursos de Graduação, Técnicos, Extensão, Seqüenciais, Especialização e Mestrado.
Com um comércio desenvolvido, a cidade já abriga centenas de estabelecimentos comerciais, que atendem os consumidores de toda região do Vale do Taquari. O setor de prestação de serviços também merece ser evidenciado, aliando profissionais qualificados em tecnologia de ponta. O ramo que mais cresceu nos últimos anos, foi o da construção civil, responsável por uma mudança na paisagem urbana da cidade. ( Fonte: Descobrindo Lajeado – SMCT ).
3. CONTEXTO ESCOLAR
O Colégio Estadual Presidente Castelo Branco é uma Escola situada no centro da cidade, sendo o maior educandário da rede estadual do Vale do Taquari. Nossa comunidade escolar é oriunda dos bairros da cidade, bem como de vários municípios da região, abrangendo uma diversidade sócio-econômica, cultural, política, religiosa e étnica.
É uma Escola que concentra um grande número de alunos, tem uma infra-estrutura satisfatória com salas amplas, laboratórios, quadras de esporte e sala de recursos buscando dentro do possível ampliar os espaços físicos, pedagógicos e tecnológicos, principalmente a construção do Ginásio de Esportes atendendo as necessidades do educandário. O funcionamento da Escola acontece nos três turnos, atendendo o Ensino Fundamental, Ensino Médio, Curso Normal, Curso Normal-Aproveitamento de Estudos. A escola atende ainda no turno vespertino (18h às 19h) às turmas de Progressões Parciais, Reforço, Adaptações Curriculares.
Atualmente a Escola recebe alunos com deficiência auditiva e visual. Os alunos com deficiência visual têm o acompanhamento dos profissionais habilitados da Sala de Recursos. No entanto, os alunos com deficiência auditiva não contam com intérprete, conforme legislação vigente. Como educandário, buscamos suprir as deficiências destes alunos, que em muitos casos, têm na Escola a expectativa de superar-se. Nesse sentido, houve progresso na postura dos professores e alunos, com maior abertura ao diálogo e participação dos alunos no processo educacional. O Currículo da Escola ainda não contempla todas as necessidades e interesses dos educandos, sendo este motivo de permanente discussão, no que se refere a Planos de Estudos e Planos de Trabalho, visando se adequar aos desafios do mundo moderno, do mundo do trabalho e da construção da cidadania.
O tempo escolar está organizado em períodos fixos. A Escola está avançando no processo de construção pedagógica ao proporcionar espaços e momentos mais freqüentes para que a comunidade escolar participe e opine na implementação da proposta pedagógica. Apesar de ainda existirem aspectos a serem modificados este educandário já tem uma grande “caminhada”, que é permanente e qualificada.
Atualmente, a realização das reuniões pedagógicas semanais é uma realidade, onde se discutem práticas, as metodologias adequadas e viáveis para a concretização do ideal de educação libertadora. Idéias e metas são socializadas, definindo, enquanto grupo, as diretrizes administrativas e pedagógicas relativas à ação educativa pela qual o coletivo da Escola opta. As reuniões sistemáticas são uma conquista, mas ainda há o desafio de trabalhar mais o planejamento coletivo e interdisciplinar. Um avanço importante foi a implantação do fórum de coordenadores de disciplina, espaço no qual os professores com essa função se reúnem quinzenalmente para planejamento e encaminhamento de demandas de diferentes naturezas: acompanhamento dos Planos de Estudos, diários de classe, atividades específicas das áreas, entre outros. Percebe-se que há uma melhora gradativa na articulação do diálogo e do planejamento entre áreas e disciplinas afins. Também, a partir de 2005 implementou-se reuniões por série. O objetivo é traçar diagnósticos e linhas comuns de ação, tanto pedagógicas quanto administrativas, frente à realidade e as peculiaridades de cada série, visto que se conta com várias turmas da mesma série na escola.
A Escola é organizada em diversos setores de apoio pedagógico e administrativo, o que permite um trabalho eficiente, viabilizando o desenvolvimento e execução de ações coletivas que buscam aperfeiçoar as práticas pedagógicas.
Contamos com vários laboratórios: de aprendizagem (intercâmbio Curso Normal X Séries Iniciais), de disciplinas Física, Química, Estudos Sociais, Biologia, Português e Literatura, Matemática, além de Laboratório de Informática. Os mesmos constituem um espaço de apoio pedagógico importante, mas no cenário escolar atual ainda falta explorar mais esses espaços e o seu potencial em incrementar o processo ensino-aprendizagem. Mini-cursos e oficinas já foram oferecidos com essa finalidade, mas ainda não é uma prática comum os professores utilizarem esses espaços com freqüência.
4. FILOSOFIA DA ESCOLA
Esta Escola fundamenta sua ação na teoria da EDUCAÇAO LIBERTADORA, que entende o homem como ser de relações que vive, constantemente, em comunhão consigo mesmo, com os outros e com o mundo. A luta de nossa Escola é por uma sociedade mais justa e fraterna, que saiba respeitar e promover a pessoa humana em sua plenitude. Esta sociedade apresenta características e dimensões que serão buscadas na Verdade, na Justiça e na Fraternidade, para o bem de todos. A Escola também está comprometida com a inserção social de seus alunos e a sua preparação para o mundo do trabalho. Isso se concretiza através da inclusão de temas atuais nos Planos de Estudos de diferentes disciplinas, através da participação em Feiras profissionais, de parcerias com entidades empresariais, programas de estágios, entre outros.
5. CURRÍCULO
Entende a Escola que o currículo, cerne da educação escolar, é um fenômeno histórico resultante das forças sociais, políticas e pedagógicas e expressa a organização dos saberes construídos histórica e culturalmente. Assim sendo, currículo é ação, é trajetória, é caminhada que se constrói coletivamente em cada realidade escolar de forma diferenciada. É um processo dinâmico, sujeito a inúmeras influências, portanto, aberto e flexível. A organização curricular, a partir de uma concepção de conhecimento contextualizado e interdisciplinar, possibilita uma relação significativa entre conhecimento e realidade. O currículo descreve a concretização das funções da própria escola e a forma particular de enfocarmos um momento histórico e social determinado para um nível ou modalidade de educação.
Currículo não se constitui só nas oportunidades que a escola provê, mas também no modo pelo qual o aluno vive essas oportunidades, no sentido de ampliar sua maneira de ver e participar do mundo. É uma construção social, uma prática que revela o compromisso com os sujeitos, com a história, com a sociedade e com a cultura.
A construção de uma escola que busca promover uma educação libertadora, coerente com a teoria e a prática requer uma avaliação e reavaliação do processo educativo, numa relação horizontal, visualizando sempre o ideal de escola.
O currículo tem como finalidade oportunizar a vivência da cidadania, possibilitar aos alunos a conquista de habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento dos saberes nas diferentes situações da realidade vivida.
Os princípios pedagógicos da identidade, diversidade, autonomia, interdisciplinaridade e da contextualização são adotados como estruturadores do currículo. Esses princípios se concretizam através de uma maior interação entre os elementos do processo educativo: professor, aluno, objeto do conhecimento e materiais educativos. Garantir, ou aumentar a interação necessária à evolução da aprendizagem passa por um processo de repensar o papel de cada envolvido na ação de educar.
6. METODOLOGIA
Todos os sujeitos são aprendizes. O aluno deve ser desafiado a pesquisar, a criar, a refletir mais sobre vários temas e assuntos. As estratégias de ensino devem enfatizar a habilidade de “aprender a aprender”, saber buscar o conhecimento e relacioná-lo com as demandas e necessidades da realidade. O professor, por sua vez, ainda precisa superar a concepção bancária e a metodologia transmissiva de conhecimento. Mais do que transmitir e ‘dar’ conteúdo, o professor deve ser um facilitador e mediador da interação social e cognitiva necessária à evolução da aprendizagem do sujeito. A informação, no mundo moderno, está em todo lugar. É necessário saber usá-la na resolução de problemas e desafios de diferentes ordens, incentivar a capacidade de fazer relações e conexões do conhecimento com a realidade. Nessa ótica, a função e as abordagens metodológicas da Escola ainda devem avançar, pois é na forma de lidar com o conhecimento e de aplicá-lo que está o diferencial e a própria sobrevivência da escola atual. A Escola compartilha da premissa de Edgar Morin, de que “mais vale uma cabeça bem-feita do que uma cabeça cheia”. A teoria da complexidade é uma possibilidade de reflexão, pois é considerada uma teoria de inclusão. Aberta em sua filosofia. Isto é, o pensamento complexo considera todas as possibilidades teóricas de reflexão, não se esgotando em apenas um pressuposto. Busca ampliar os pensamentos simplificadores das teorias e dos pressupostos teóricos, partindo da não completude do conhecimento e da aceitabilidade há diversidade. Para Morin, tudo está em relação. Nada está isolado. É um pensamento intitulado rotativo, ou seja, a parte está no todo e o todo está na parte. O todo está no todo reciprocamente.
A metodologia adotada é a dialética, onde o diálogo amplo e contínuo é essencial no processo de conhecimento do homem e do mundo, pressupondo um constante movimento de ação-reflexão-ação e o envolvimento de todos que fazem parte do processo ensino-aprendizagem.
7. FINALIDADES E OBJETIVOS DOS NÍVEIS DE ENSINO
• Sensibilizar as pessoas para a inclusão.
• Defender corajosamente a dignidade, a liberdade e o respeito aos direitos fundamentais do homem, de forma a colocá-lo no centro das realizações da História.
• Promover uma vivência social e fraterna, onde a comunidade escolar esteja comprometida em aglutinar esforços de forma participativa, através de programas claros e viáveis, em função do ser humano e do respeito a ele.
• Fundamentar seus princípios e suas ações na democracia, criatividade e autonomia, sendo um espaço onde todas as pessoas são responsáveis e sujeitos da história, com participação livre nas decisões e opções políticas, resgatando assim a educação como uma oportunidade de crescimento pessoal e social.
• Possibilitar a todos tornarem-se sujeitos e agentes do desenvolvimento individual e comunitário – participantes na produção e no progresso – na qual se desenvolve uma consciência comunitária e de classe para enfrentar os problemas locais e globais.
• Lutar por mudanças estruturais, através de princípios que garantam a dignidade humana.
• Contemplar o educando como o centro da educação, preservando e resgatando valores e desenvolvendo competências, hábitos e atitudes.
• Ser um centro dinamizador da cultura, da arte, do esporte, que atenda ao educando nas suas dimensões física, intelectual, emocional, social, moral e espiritual.
• Desencadear um processo de reflexão, voltando-se para a realidade, dela tomando consciência, analisando-a e criticando-a para transformá-la.
• Contribuir para o processo de autonomia, socialização e formação de valores do aluno tornando-os membro atuante no grupo em que convive.
• inserir os adolescentes do Ensino Médio no mercado de trabalho através de oportunidades que viabilizam prática concreta.
Diante da realidade do contexto apresentado e frente ao ideal de escola, de educação e de sujeito que nos propomos a formar, a escola opta por uma educação que tem por finalidade ser um espaço de vivências, onde o aluno possa construir conhecimentos, interagir com outros sujeitos, sentir-se aceito e feliz. Este estabelecimento está aberto à comunidade e busca a participação de todos os segmentos no comprometimento do processo educativo. Visa abrir espaços para o desenvolvimento, a valorização da cultura local, o resgate da auto-estima, dos direitos humanos e para a formação permanente dos educadores na perspectiva da construção do conhecimento como processo coletivo.
A ação pedagógica da Escola tem por objetivo promover uma educação humanista, inclusiva, libertadora, formadora de sujeitos críticos, capazes de qualificar e transformar a sociedade, lutando por mudanças estruturais através de princípios que expressem a dignidade, a justiça e a solidariedade, na perspectiva de tornar os sujeitos envolvidos agentes do desenvolvimento individual e comunitário através de um currículo contextualizado e voltado para as diferentes realidades e sujeitos.
A escola, dentro de seus princípios, orienta ainda sobre a importância da qualificação e formação geral para a vida e para o trabalho e, ao mesmo tempo, estabelece um conjunto de relações sociais e comunitárias capazes de lhes proporcionar melhor e mais saudável convívio em seu meio de vida. Incentiva o aluno a assumir com responsabilidade e comprometimento as oportunidades de trabalho através de estágios não obrigatórios com a finalidade de vivências práticas no mercado de trabalho que tenham integração com o currículo escolar.
8. METAS
8.1. Projetos Pedagógicos interdisciplinares (sociais, culturais, esportivos);
8.2. Oficinas Pedagógicas (alunos e professores);
8.3. Feira(s) da Saúde;
8.4. Gincana Cultural;
8.5. Passeios e Viagens de Estudos – As turmas do Colégio realizam passeios e viagens de estudos, que são planejadas e organizadas com a equipe diretiva, coordenação pedagógica, corpo docente e discente;
8.6. Integração com Escolas da região no desenvolvimento de projetos;
8.7. Reuniões pedagógicas;
8.8. Criação de Grupo de Estudos de professores envolvendo todas as áreas, assim como, de alunos conforme interesse e necessidade dos mesmos;
8.9. Palestras para pais, alunos, professores, funcionários;
8.10. Formação continuada e qualificada do corpo docente e dos funcionários da Escola;
8.11.Estímulo à participação dos alunos no grêmio estudantil e no Parlamento estudantil;
8.12.Desenvolvimento de Projetos, Eixos Temáticos e Temas de interesse do aluno;
8.13.Ampliar o uso dos laboratórios de apoio pedagógico, oportunizando espaços para trocas de experiência e planejamento para o uso mais eficiente destes recursos;
8.14. Realização de Mostras de Trabalhos Escolares;
8.15. Atividades pedagógicas bimestrais de integração com a comunidade escolar, como oficinas, palestras, gincanas, entre outros;
8.16. Festividades de integração;
8.17. Parcerias com entidades empresariais e governamentais;
8.18. Realização de encontros e seminários de planejamento e de troca de experiência com seus pares, no intuito de trabalhar para o enriquecimento intelectual , estabelecendo relações entre as diferentes áreas de conhecimento;
8.19. Incentivo à publicação de trabalhos, produção de textos, feitos pelos alunos sob orientação dos professores;
8.20. Parcerias com instituições privadas ou públicas visando práticas de trabalho sob forma de estágio não obrigatório,
9. AVALIAÇÃO
No contexto da educação libertadora e transformadora, a Escola concebe a educação como um processo em que cada um, de acordo com suas experiências e potencialidades, constrói o seu conhecimento e desempenho. Para tanto, o princípio básico no processo da avaliação deve ser o respeito às diferenças no acompanhamento do desenvolvimento do aluno, e que através da relação dialógica seja promovida a interação desta diferença. Sendo assim, a avaliação é emancipatória, investigativa, diagnóstica e permite ao educando e ao educador a verificação constante dos avanços e das dificuldades apresentadas. O sistema de avaliação está contemplado no Regimento da Escola.
É contínua, participativa, prognóstica, considerando-se permanentemente o processo de ação-reflexão-ação, com indicação das ações para superação das dificuldades.
A avaliação implementada na escola já contempla um dialogo aberto entre os diferentes sujeitos envolvidos. Os professores devem explicitar aos estudantes os critérios e instrumentos de avaliação previstos em seu Plano de Trabalho, incorporando sugestões dos mesmos na medida do possível. No entanto, ainda há que se avançar para que o processo de avaliação seja efetivamente contínuo e emancipatório. A ênfase deve estar no processo e na caminhada de ensino-aprendizagem dos alunos, em detrimento da análise de resultados isolados.
O processo de recuperação da aprendizagem, por sua vez, deve ocorrer paralelamente ao processo ensino-aprendizagem. Ao aluno, deve ser garantida a recuperação da aprendizagem. Isso pode ser feito através de atividades de revisão em aula, aulas de reforço em turno inverso, encaminhamento e orientação de estudos complementares que o aluno realiza fora do horário escolar. O objetivo é a superação das dificuldades de aprendizagem diagnosticadas, que resultará na recuperação de resultados.
10. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Projeto Político-Pedagógico será avaliado durante o transcorrer do processo pedagógico, através de instrumentos que levem a reflexão sobre a práxis e o desenvolvimento das ações e metas previstas, sendo que no final do ano letivo a avaliação deverá ser feita de forma ampla a fim de contemplar a avaliação integral deste projeto.
8 comentários:
Colegas!
Me detive no item 6 do PPP - Metodologia, na fala do educador Edgar Morin, de que “mais vale uma cabeça bem-feita do que uma cabeça cheia”.
Entendo que nossos(as) educandos(as) devem ser trabalhados na questão da formação geral inicialmente para depois trabalharmos a construção e (re)construção do conhecimento.
Hábitos e atitudes, respeito, limpeza, trabalho em grupo etc etc acho que devem ser mais e melhor trabalhados para, após conseguirmos uma melhora nesse aspecto poderemos ter mais sucesso na questão das habilidades e competências.
Como terabalhar habilidades e competências se eles(elas) sequer nos escutam.
Abraços!
Não vejo o que mudar no PPP, e sim em sua aplicação. Acredito que devemos pensar em como desenvolvê-lo e aplicá-lo não em suas mudanças... O Projeto fala em desenvolver habilidades, em diálogo (professor/aluno), em qualidade e não quantidade, em aprender a aprender... E quantos de nós colegas ou quantas vezes nós colegas, professores deixamos de lado tudo isso e partimos para a “disputa”, batalha diária de você faz de conta que aprende e eu faço de conta que ensino? Temos primeiro que acreditar que é possível mudar! Não estou dizendo, de maneira alguma, que a culpa ou responsabilidade total é nossa, mas podemos melhorar para que não nos sintamos apreensivos quanto ao que ensinar e como ensinar para que nossos alunos tenham vontade de aprender com responsabilidade e comprometimento. Juliana Guaragni
O desafio é diminuir as
barreiras que separam aquilo que o indivÃduo sabe e o que está na base curricular
(planos de estudo). O conhecimento é construÃdo também pela subjetividade e cada
um tem a sua, de acordo com a identidade cultural que conseguiu construir.
Marisa Bastos
Colegas!
Acho que qualquer proposta pedagógica deve ser, constantemente, revista e adaptada a novas realidades, a novas metodologias, a novos atores no processo.
Concordo com as colocações da Juliana quando ela comenta que é necessário aplicar o PPP. Não adianta ter uma proposta linda no papel e ela permanecer no papel e não virar realidade.
É necessário assumirmos nosso papel de educadores(as) no sentido de garantirmos a aprendizagem de nossos(as) educandos(as). Todos – educandos(as), educadores(as), funcionários(as), direção, escola, sociedade, governo – temos nossa parcela de responsabilidade no sucesso ou no fracasso escolar.
Adaptar nosso planejamento, nossa metodologia de trabalho, nosso currículo e conseqüentemente nossa avaliação para através da aplicação do projeto político pedagógico de nossa escola garantir, de forma efetiva, o sucesso escolar de “todos(as)” nossos(as) educandos(as).
A reflexão deve ser contínua e flexível.
Abraços!
Colegas!
Nas minhas leituras pela internet acabei chegando a uma fala atribuída a Jean Piaget que acho que nos diz muito:
"... formar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores ..." e não simplesmente copiadores de um quadro verde/branco ou de uma tela de computador.
Construtores, criadores e descobridores do conhecimento, não simplesmente memorizadores e copiadores. Para isso é necessário mudar, inovar, adaptar-se, é necessário ter coragem de mudar e não de fazer o mesmo ano após ano, desconsiderando os agentes envolvidos, trabalhando descontextualizada e de maneira fragmentada.
Abraços!
O currículo é sempre repensado.A metodologia vai se modificando à medida que o professor vai adquirindo conhecimentos diferen-
tes daqueles da sua formação ini-
cial.O professor tenta proporcio-
nar uma formação geral para a vi-
da,mas nem sempre consegue pois
os valores da sociedade são ou-
tros.Não conseguimos,muitas ve-
zes,fazer com que os alunos es-
cutem coisas básicas do cotidia-
no.
Existe uma "falta de vontade"
de uma grande parte dos alunos
em aprender.O que fazer?
Quanto aos princípios de con-
vivência:devemos fazer com que
sejam cumpridos,para não ficar
a impressão de que os alunos po-
dem fazer tudo,sem que nada acon-
teça aos que infrigem estas regras.
Mandei comentário dia 02/05/10,
aproximadamente ás 20 horas.
Detalhe:não coloquei identificação.O último comentário
é sobre princípios de convivência.
Então,se lerem um assim, é o meu.
Abraços
Vera Mallmann
Colegas!
A colega Vera relata que: "Existe uma "falta de vontade"
de uma grande parte dos alunos
em aprender. O que fazer?"
Concordo em parte com esta afirmação e faço outras perguntas a partir da afirmação dela.
1. Porque há "falta de vontade" dos alunos em aprender?
2. Há "falta de vontade" só dos alunos?
3. A partir dos resultados das avaliações, houve alguma alteração em nossa metodologia de trabalho no sentido de melhorá-la e, consequentemente, garantir melhores níveis de aprendizagem?
4. Como mobilizar colegas no sentido de, efetivamente, fazer uma discussão qualificada no sentido de superar nossas dificuldades?
5. Porque todos e todas nós graduados, pós-graduados e doutores, não usamos os meios que temos para qualificar nosso trabalho, por exemplo, fazendo a discussão por esta ferramenta pedagógica chamada Blog?
Entendo que as perguntas são muitas, não tenho as respostas, mas tenho a certeza de que, coletiva e participativamente, sem arranjar desculpás e senões para nos justificar, podemos/devemos procuram estas respostas.
Abraços!
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